Música

VOZES DO IMAGINÁRIO

É um projeto musical constituído por um conjunto de vozes femininas e um instrumentista que dão corpo ao vasto repertório das polifonias tradicionais portuguesas. O legado de Michel Giacometti e Fernando Lopes Graça é o elemento de partida para esta revisita à tradição musical portuguesa. Engloba um conjunto de temas que vão desde as polifonias femininas do Minho até às modas de trabalho do Alentejo, passando pelas canções de romaria das Beiras. A música de José Afonso é também um elemento integrante do repertório deste projeto.

A inclusão de sonoridades de instrumentos de sopro e de percussão conferem a este grupo características algo invulgares, emprestando às suas apresentações um caráter particular, estabelecendo uma curiosa ponte entre a tradição e o nosso tempo.

Na época festiva do Natal, das Janeiras e dos Reis, as Vozes do Imaginário apresentam um repertório que procura divulgar e manter vivos singelos cantos que, carregados de humanidade, habitam ainda o imaginário da ancestral tradição das festas do ciclo natalício. Ao participar na divulgação deste acervo cultural procura restituir a novos ouvintes um particular gosto estético por melodias que, genuinamente, podem preservar a nossa memória identitária.

CANTOS AO MENINO, REIS E JANEIRAS

É o resultado de um percurso pela paisagem sonora que se estende por quase todo o espaço cultural e geográfico do nosso país. Com este projecto procuramos divulgar e manter vivos singelos cantos que, carregados de humanidade, habitam ainda o imaginário da ancestral tradição das festas do ciclo natalício.

Ao participar na divulgação deste acervo cultural procuramos restituir a novos ouvintes um particular gosto estético por melodias que, genuinamente, podem preservar a nossa memória identitária.

SONS DO VAGAR

Resultam de uma visita à memória vocal e instrumental do Alentejo.

Despertos pelas memórias de um passado que transporta as suas sonoridades, os Sons do Vagar procuram, numa lógica própria do seu tempo, reinterpretar e transportar para o presente estas práticas musicais.

Sons do Vagar juntam um instrumentista e duas vozes femininas que dão corpo a uma ideia que pretende ser uma singela manifestação de apreço e reconhecimento da nossa identidade musical.

Do “peditório” à “alvorada” o tamborileiro anunciava a festa, e as vozes das mulheres despertavam nos primeiros cantos ao S. João ou ao Menino Jesus, para mais tarde nas noites de Quaresma gritarem as lamentações religioso-pagãs da Semana Santa. Com a Primavera, à porta do “monte” ou no terreiro da aldeia, entoava-se a viola acompanhando as vozes na descrição da paisagem e amores anunciados…

Animação de Rua

PELE & FOLE

“Pele & Fole” é um trio de músicos que executam o repertório característico da tradicional gaita-de-foles com acompanhamento de caixa e bombo, uma prática usual em Trás-os-Montes, região de Coimbra e outras do território nacional.

Inspirado no repertório da tradição, este trio apresenta também outros  temas musicais de carácter festivo e ritual, como as seculares sonoridades da música antiga e medieval.

A atuação deste grupo contempla as características “arruadas”, desfiles, animação de
espaços históricos, festivais, etc.

PELE & FOLE QUINHENTISTA

É um grupo de músicos inspirados no repertório da tradição, apresentam também outros temas musicais de caráter festivo e ritual, como as seculares sonoridades da música antiga, nomeadamente a medieval e a renascentista.

GIGABOMBOS DO IMAGINÁRIO

É um projeto de intervenção artística assente na proposta de aproximação das novas gerações a práticas musicais e artísticas inspiradas nas tradições culturais do povo português.

Gigantones, cabeçudos, bombos e gaitas, foram secularmente paisagem plástica e sonora de rituais de festa e celebração de prazer estético e artístico, em encontro de gentes. Herdeiros destas ancestrais práticas enraizadas num tempo longínquo, os Gigabombos do Imaginário protagonizam na atualidade o resgate dessas memórias colaborando consequentemente na preservação da nossa identidade cultural como modelo de integração e coesão social.

Constituído por dezenas de artistas amadores, o grupo apresentou-se pela primeira vez em Abril de 2005. Promove e organiza regularmente oficinas específicas de prática instrumental, constrói os seus próprios instrumentos bem como as figuras que acompanham os desfiles e apresentações.