DISTANCIAMENTO SOCIAL

O nosso teatro quando estranhos vão os tempos…Chamámos-lhe “distanciamento” e se isso não dissesse tudo, ainda insistimos e acrescentámos “social”.

Fica assim magoadamente classificado este nosso tempo, todo ao contrário daquilo que sempre pugnámos; a arte e cultura com o teatro à mistura, para aproximar, todos sem exclusões, no enorme abraço solidário dos povos, dos idiomas múltiplos das culturas locais ancestrais para projetar futuros. Para este agosto eborense, meridional, aqui fica o nosso “Distanciamento Social”.

O teatro adiado porque filmado não é bem teatro afinal. Porque sem o público com que partilhar os afetos agora desaconselhados, sentimo-nos como que amordaçados, mascarados, privados de sorrisos de esgares e de estados de alma que os atores recriam e sentem como verdadeiros e não ficcionados.

Seis quadros retirados de dois espetáculos: “Mensagens Trocadas” (2011) e “Textículos” (2016).

Encenação Isabel Bilou | Gil Salgueiro Nave
Interpretação Joana Borrego | Jorge Lourido | Luís Rufo | M.ª da Conceição Pires | Pedro Mocho | Rute Marchante Pardal | Vítor Castanheira
Operação técnica Joaquim Oliveira

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