ONTEM TIVE UMA BRANCA

Amor. Amizade. Amor de amigo. É entre copos de vinho que revelamos um ao outro o mais profundo e íntimo do nosso ser. É neste ambiente embriagado em confidências que divagamos sobre o Teatro, o teatro dentro do teatro, o teatro dentro da vida e a vida dentro do teatro. É neste mundo oniricamente alucinante que questionamos o que é real e o que é ficção. É nesta linha ténue entre imaginação e realidade que surgem as nossas inquietações, as nossas angústias, as nossas crenças, os nossos valores, os nossos ideais, os nossos sonhos. Que raio andamos nós aqui a fazer? O que é que nos move e o que é que nos move para criar? Qual é o sentido disto tudo? Precisamos mesmo do teatro? A resposta a estas questões é, na verdade, muito simples. Silêncio. Anteontem sabia-a de cor… Silêncio. Mas ontem tive uma branca…

Texto Júlio Quirino
Encenação Paulo Roque
Cenografia Criação coletiva
Interpretação Júlio Quirino | Hâmbar de Sousa | Helena Baronet | Rute Marchante Pardal
Música Gil Salgueiro Nave
Desenho de luzes Hâmbar de Sousa
Operação técnica Joaquim Oliveira
Fotografia Paulo Nuno Silva
Cartaz Júlio Quirino
Direção de produção Miguel Cintra

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