Atingidos por uma espécie de enfermidade social; uma “apatia” epidémica, fechados sobre si mesmo, estes personagens querem e não querem mudar o rumo da história ou mudar mesmo o rumo às suas insignificantes vidas. O melhor é ficar tudo como está, ainda que não esteja bem. Absurdos e patéticos, os personagens vagueiam entre a falta de consciência e a incapacidade da ousadia.
Em ambiente de café-teatro, “Querer e não querer” apresenta-se como uma metáfora sobre a indiferença coletiva perante o estado das pequenas e grandes políticas que regem o mundo.
Encenação Isabel Bilou
Interpretação Gil Santos | Joana Borrego | Júlio Quirino | Luísa Sousa | Rute Marchante Pardal
Músicos David Russo | Gil Salgueiro Nave | Joaquim Nave
Desenho de luzes Pedro Bilou
Operação técnica Joaquim Oliveira
Construção de elemento cenográfico Miguel Cintra
Fotografia Paulo Nuno Silva
Cartaz Júlio Quirino
Direção de produção Susana Russo